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Com cada pessoa,
alguns momentos.
Mas somente as coisas boas
é que se guardam no tempo.
Tempo, esse, gravado
na lembrança,
que ao passado
conservar não cansa.
Estático, imutável,
o que passou, se foi.
Um segundo, ou dois.
Uma foto amável,
agora amarela, mas bela;
agora apagada, cansada.
Sem forças, ouça
ao cantar calado
da trilha sonora
da memória.
Um dia, uma noite, uma tarde, uma manhã. Um alarde, um problema, uma solução. Uma despedida, uma tristeza, uma paixão. Em um dia, uma noite, uma tarde, uma manhã.
Amizade é olho. É arrepio ao tocar. É prazer tê-la.
A noite passou em claro
e pensei no nada.
Noite clara noite.
Andei pensando na vida
e pensei no nada.
Foi aí que descobri
o sentido de tudo:
sentido não há,
isso lhe digo.
Mas não foi preciso pensar;
sei pois vivo.
Não tô afim de escrever. Por isso resolvi não escrever hoje. Poderia até dizer aqui que o mundo vai acabar, mais dia, menos dia. Mas não vou falar isso. Não vou tecer nenhum comentário sobre o fato de que, recentemente, vários pesquisadores do mundo inteiro avisaram que a Terra, em cem anos, estará acabada. Nem vou dizer que a culpa é do aquecimento global, cuja culpa é do homem.
Poderia dizer que a morte do menino no Rio de Janeiro foi uma barbaridade. Mas, é só ocorrer uma outra tragédia para esquecermos do pobre João. João... Não quero falar que todo mundo agora quer reduzir a maioridade penal, colocando a culpa no sistema penal-penitenciário falho e esquecendo que o problema está mais embaixo. Falta estrutura, falta educação, eu poderia falar. Mas não.
Até poderia falar que o Brasil anda mal, muito mal, de mal a pior. Mas isso é lugar comum, todo mundo diz, faz uns 25 anos. Pelo menos desde que eu nasci.
Mas, não estou afim de escrever. E acho que não escrever já basta. Então, isto não é um post. E vocês não leram essas linhas tortas.