quarta-feira, dezembro 20, 2006

Comentar para ser lido (ou a peregrinação).


Um blog precisa ser lido. Isto é óbvio: sem leitores, não há blog. Ou há, depende do ponto de vista.

O problema é como arranjar leitores. Acredito que o mais importante é manter atualizações constantes, com conteúdo interessante e, se possível, sem limitar demais os posts a nenhum nicho específico. E o que dizer de um blog que nasce sem intenção nenhuma, que no próprio nome já diz que não se limita a nada e que a bagunça impera soberana?

A interação com outros blogs também deve ser muito importante. Para encontrar um lugar ao sol é necessário não apenas ler outros blogs, como também participar e deixar comentários (produtivos e pertinentes, de preferência), os quais farão com que vocês seja lido (e, quem sabe, comentado).

Eu ainda não comecei minha peregrinação. Mesmo porque, escrevo mais por prazer e terapia mesmo.

"Logo se vê..."

domingo, dezembro 17, 2006

Street Fighter, the later years - Parte 1 e parte 2.


Eu nunca fui um viciado em jogos eletrônicos. Tive minhas fases de jogar com mais afinco, mas nada muito exagerado.

Street Fighter certamente foi o primeiro jogo de luta que tornou os jogos de luta one vs one mais reais, com saltos, socos, golpes, chutes, movimentos especiais, etc. Lembro que a galera se reunia para jogar na casa de alguém que tivesse o jogo ou íamos a algum fliperama. Também me recordo que um tempo depois perdi um pouco o encanto com o jogo (acho que foi mais pelo fato de que eu não era tão bom assim e sempre tomava um banho dos viciados).
Mesmo assim, quando vi esses vídeos na internet, fiquei alucinado. A idéia é simples: o que aconteceu com os lutadores após o fim das competições nas ruas? É, todo mundo tem suas contas para pagar! O que aconteceu com Ryu? E Dhalsim, Sagat, Zanghief, Mr. Bison? Bom, o College Humor fez o grande favor de desvendar este mistério.

O episódio 1 pode ser visto
aqui e o episódio 2 aqui. Muito gênio!

Aguardo ansiosamente pelos próximos episódios!

Infinito Portátil.


"Infinito Portátil" é o nome do álbum de Rubi, um cantor que só vim a conhecer no começo desse ano de 2006 e que me surpreendeu demais.

Para quem não sabe (a maioria, com certeza), em 2005, no 8.º Prêmio Visa de Música Brasileira, as interpretações de Rubi foram muito bem pelo público, tamanha a capacidade que ele possui de alternar timbres, tons, etc, além da sua veia teatral que torna
cada apresentação um espetáculo. Pelo voto dos jurados, ele acabou levando o terceiro lugar. Mas se dependesse do público que acompanhou as eliminatórias e a final do prêmio, Rubi teria sido sagrado vencedor.

Na internet não encontrei muitas referências ao cantor, nem mesmo consegui localizar o site pessoal dele (se é que existe). Sequer uma foto! Como minha irmã tem o CD "Infinito Portátil", algum dia vou disponibilizá-lo por aqui.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.


Essa eu achei no Jacaré Banguela, na seção "Morcegando" (é, mesmo trabalhando, depois do almoço sempre há a necessidade de se esperar a digestão): um chinês ia calmamente pela rua até encontrar um vendedor ambulante, que lhe oferece nada mais, nada menos, do que um receptor de satélite compacto, de fácil instalação, pela bagatela de USD 2,50. Barato? Acho que sim, no Submarino vi uma por R$ 439,00. "Vale a tentativa", ele pensa. O chinês, então, aceita, paga o camarada e ruma para casa ansioso.

Enfim, feliz da vida, o cara chega em casa, vislumbrando as centenas de canais que poderá sintonizar por apenas USD 2,50, sem pagar assinatura, nem instalação, NADA. Então ele instala o aparelho e... bom, era de se esperar... NADA! Dentro do
"receptor" ele encontrou uns dois parafusos e um pedaço de plástico. UM VERDADEIRO NEGÓCIO DA CHINA.

Bom, esse artigo gringo pode muito bem ser alguma invenção, para render algumas visitas extras ao blog (Regra nº 1: desconfiem de tudo na internet). Mas que essa situação é muito provável de acontecer, isso é.

Não se assustem se isso acontecer no Brasil qualquer dia.

"Lá em casa ainda daria para aproveitar os parafusos e pendurar o varal. A patroa tá reclamando..."

Mas o que eu queria mesmo comentar era outra coisa.

Outro dia tava lendo uma notícia de que um diretor da Microsoft, exatamente da gerência de combate à pirataria da empresa, esteve no Brasil. Não me lembro o nome dele, nem o motivo pelo qual ele veio ao Brasil. Acredito que deve ter rolado algum congresso por estas terras com palmeiras, onde cantam os sábias. Chegou no Brasil, conheceu e elogiou a nossa legislação (a reportagem diz ser uma das mais avançadas do mundo), e, a convite do repórter, foi ao Centro de São Paulo.

É, a legislação avançada de nada adianta. Uma versão do "Windows Vista", que nem foi lançado ainda, já estava à venda nas ruas, com os ambulantes. E era aqui que eu queria chegar. A nossa Constituição cidadã é
esquecida pelos próprios aplicadores do direito (acesso restrito, infelizmente).

Um país como o nosso, que não só no combate à pirataria, mas em diversas outras áreas, possui leis extremamente avançadas, complexas do ponto de vista jurídico, mas que não funcionam. Não funcionam pois não há instrumentos suficientes para que sejam aplicadas. No caso da pirataria, não basta uma legislação avançada. É necessário um conjunto de esforços, de monitoração das fronteiras, cadastramento de ambulantes, fiscalização dos pontos de comércio de produtos pirata (todo mundo sabe onde ficam), com a participação ativa da polícia e do Poder Judiciário.

Contudo, por aqui as coisas não acontecem. O problema não está só na pirataria. Acho que falta vontade e investimento.

Ampliando um pouco o foco, para além da pirataria, eu diria que investimentos certeiros, em educação, capacitação de professores, capacitação técnica para os trabalhadores e a criação de novos postos de trabalho são essenciais. Na minha opinião, toda sociedade se sustenta em três pilares fundamentais: educação, trabalho e economia. A educação capacita o trabalhador que movimenta a economia.

"Demagogia! Utopia!"

É, como diria um amigo meu do escritório: "It is a shame, but it is my country". Como fazer isso ainda é um dilema para mim. E essa é uma das minhas maiores angústias. Ainda não consegui me deparar com nada que eu possa fazer para colaborar com a melhora dessa situação.

Mudanças estruturais são essenciais e o resultado virá a longo prazo. Todavia, "a longo prazo" não ganha eleição. No nosso país as coisas só funcionam em favor do interesse na manutenção e perpetuação do poder de tucanos, petistas, peefelistas, filólogos do PMDB. Um jogo de interesse sem ética, moral e nem fim.

Temos muitos políticos interessados no Brasil e não somente no poder. Infelizmente ainda são a minoria e não conseguem espaço, pois a grande maioria de nossos representantes são como o receptor de satélite adquirido pelo chinês: por fora pela viola, por dentro pão bolorento.

terça-feira, dezembro 12, 2006

BLOG = COISA DE LOUCO (ou o palhaço sem platéia).






Estranho escrever um blog. É como falar sozinho. Ou, simplesmente, pensar.

Parece um pouco coisa de maluco, escrever sem um interlocutor (sim, escrever. Ou vcs não usam nenhum tipo de messenger?). Muitos poderiam dizer que lembra um diário, mas não tem nada a ver. Passa longe disso. Acho que, hoje em dia, já tem muita gente que se utiliza dos blogs como forma de manifestar sua idéias, pensamentos, trabalhos, estudos, tendências, etc, e já não usa mais como um simples diário eletrônico (a esse respeito, sugiro a leitura do
Contraditorium, em post recente).

Enquanto o autor deste blog acredita que alguém o lê, tudo bem, não tem nada de loucura. Afinal de contas, os relacionamentos virtuais agora são uma realidade.

"Ó, céus, lá vem ele querendo confundir tudo de novo. Como algo virtual pode ser real?".

Ai, ai, esses perdidos...

Fato é que não parece tão estranho assim. Somente o fato de poder escrever o que quiser, o que se arquitetou na sua própria mente, sem imposições os restrições externas, vale a pena. Mesmo que a platéia esteja vazia, as cortinas cerradas, os holofotes desligados e a pipoca murcha sendo varrida pelo faxineiro.

Feito um palhaço sem platéia.

(imagem: http://www.geocities.com/SoHo/Museum/4418/palhaco.jpg)

POR QUE MIKSELÂNEA?


E aí? Vcs sabem o que é miscelânea?

"Nunca vi, nem comi, eu só ouço falar...", aquele cara vidrado em Zeca Pagodinho poderia responder. Mas o Sr. Houaiss pensa diferente:


"miscelânea - substantivo feminino (no caso do autor deste
blog, substantivo masculino, ok?)
: 1. reunião de textos
literários variados e freq. de autores diversos numa mesma obra Ex.: resolveu
reunir seus escritos numa m.
(pode ser a
idéia...)
;
2. Derivação:
por extensão de sentido. conjunto confuso de coisas diferentes; mistura,
mixórdia
(ah, tá! agora tá começando a fazer sentido -
?!?!?)
"

"Ei, babaca, ainda não entendi nada".

Quanta agressividade gratuita! Mas vai ser difícil explicar... principalmente pelo fato de que nem eu entendi ainda (não, eu não estou bêbado).

Enfim, na realidade, o nome foi sugestão de uma amiga, que sabendo meu apelido ser Miksê, começou a me chamar de diversas variações, do tipo miksigenação ou mikselânea. E eu, bobo que sou, gostei, achei que era um bom nome, a comprei a idéia. Valeu, Tice!

Agora vamos ver no que vai dar esse blog. O único problema é arranjar tempo para pensar e publicar os posts, pois a idéia é ser um blog com o máximo possível de conteúdo próprio. Mas é claro que sempre a chateação abrirá espaço para a "roteação" (essa acabei de inventar! trademark e marca registrada minhas, hein?! Podem difundir, pois não tô cobrando royalities - por ora).

"Não se empolga, mané! Vê se fala alguma coisa com sentido!".

Porra, mas se o Sr. Houaiss define miscelânea como algo confuso... não entendi.

Chegando de fininho.


Entrei no mundo dos blogs. Não sei nada de nada ainda. Nem o que vou fazer aqui. Mas estou chegando. Tava na hora, por que não?

Só espero que eu lembre de ter criado este blog e consiga atualizá-lo com freqüência.

Desejem-me sorte!

BlogBlogs.Com.Br